
Eleições! Como agir?
outubro/2010Na transparência dos ensinamentos espíritas, fica bem claro que a nossa política é a do Evangelho restaurado pela nossa Doutrina.
Permitir a intromissão de interesses eleitoreiros em nosso Movimento é confundir o certo com o duvidoso, o eterno com o transitório, o Bem supremo com o comprometido por conveniências pessoais.
A política partidária é atividade típica e imprescindível aos países democráticos. Nenhuma nação erguer-se-á ao sólio bendito da paz social sem a livre e responsável manifestação do pensamento e dos desejos de seus filhos.
A vontade consensual e consciente do povo é o mais forte dispositivo de formação de líderes honestos e preparados para a administração dos recursos públicos com proficiência e austeridade, consagrando-os aos fins mais adequados do processo de harmonização da Sociedade.
Esses mecanismos, de aceitação geral, evitam a irrupção de sistemas oligárquicos e ditatoriais, nefastos por levarem à comunidade revoltas e perturbações, corrompendo as reservas morais de uma nação.
Desnecessário alongar-se para entender que a política partidária aos políticos pertence, da mesma forma que as religiões devem ser conduzidas por religiosos. Assim, seria esdrúxulo admitir um engenheiro operando corpos ou médicos construindo pontes.
Impõe-se o “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, sentenciado pelo imáculo Instrutor de nossos corações, como diretriz para todos os tempos.
É sabido que o conhecido benfeitor Bezerra de Menezes abandonou os cargos políticos após converter-se ao Espiritismo, testemunhando, com esse ato de consciência cristã, que o objetivo maior dos que amam a Doutrina Espírita é a vivência que se compatibiliza com os ensinamentos do Cristo.
Ele sabia que as lutas por conquistas de poder estão enxameadas de vícios e armadilhas produzidos por mentes astutas e frias, quando não corruptas e caluniadoras.
O cidadão honesto pode ser político, desde que não conheça proposta melhor para a melhoria de sua comunidade.
A recomendação de André Luiz, em “Conduta Espírita”, é irrefutável, quando adverte: “Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.” “A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana.”
Devemos entender que a crença pura e sincera jamais poderá ser veículo de especulação na arena das ambições humanas.
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