A história de Divaldo como médium psicógrafo
cinco lições para médiuns iniciantes
outubro/2008 - Por Washington Luiz Nogueira FernandesExtraímos cinco lições importantes para médiuns iniciantes no exemplo de Divaldo:
1) há muitos médiuns que no mesmo dia, mês ou no ano seguinte, após receberem uma mensagem mediúnica, ficam aflitos para publicá-la. Combatamos essa afobação infantil, talvez até por necessidade de afirmação ou imaturidade, tendo a necessária humildade para aguardar o momento certo para fazê-lo. Divaldo esperou quinze anos para publicar seu primeiro livro psicografado, pois os médiuns que estão a serviço dos Bons Espíritos sabem aguardar a hora propícia para dar publicidade ao que os Espíritos estão escrevendo. Além disso, como disse Allan Kardec, nem somos obrigados a publicar tudo o que os Espíritos dizem (Revista Espírita, nov/1859) e, por isso, com humildade e confiança, saber-se-á o melhor a fazer;
2) quando se está no início da psicografia, não se deve pensar que a faculdade psicográfica já esteja pronta, acabada, sem nada a melhorar ou aperfeiçoar. A regra (admitidas excepcionais exceções) é que haja um burilamento e amadurecimento ao longo do tempo, aperfeiçoando-se o intercâmbio mediúnico com o treinamento. Os Espíritos até orientaram Divaldo a queimar os escritos dos primeiros anos de psicografia porque eram somente treinamento mediúnico;
3) não se intimidar com os eventuais sofrimentos que se anunciam para o trabalho na Seara de Jesus. O Bem deve estar em primeiro lugar. Divaldo não se intimidou com as profecias sobre as dificuldades que ele enfrentaria na atividade psicográfica;
4) não revidar ataques, pois a melhor resposta do discípulo de Jesus deve ser o trabalho incessante em Sua Seara e, por isso, Divaldo nunca revidou qualquer agressão ou ofensa. O trabalho operante a ser feito exige muita dedicação e ele nunca teve tempo para responder polêmicas, pois a alegria dos polêmicos é criar confusão e se pôr em evidência. Deixar ao tempo a tarefa de fazer prevalecer a verdade;
5) nunca se afastar do comportamento evangélico (de perdão, indulgência, compreensão etc) com o próximo, em qualquer circunstância, mesmo que tudo pareça estar contra nós. Divaldo e Chico sempre tiveram um relacionamento de muito afeto e respeito, desde fins da década de 1940. Imaginem se Divaldo não tivesse procedido assim, quando, após mais de dez anos de carinhosa vivência, sendo estimulado pelo Chico e pelos Espíritos na atividade psicográfica, ele desse ouvidos aos boatos de que Chico estivesse acusando-o de plágio? Surpreso ele ficou (seria uma traição sem limites e preferiu ficar alguns anos sem encontrá-lo até se acalmarem os ânimos) mas nunca rompeu suas relações com ele e continuou seu amigo até o fim, sem interromper a seara espírita-cristã, num exemplo modelar de vivência evangelizada, que serve para todos nós.
Divaldo, sua obra, suas realizações no Bem e na Verdade tornaram-se coisas tão grandes no Espiritismo que representam o melhor testemunho da Verdade.
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